Em 1979 foi criado o Grupo
de Capoeira Escravos Brancos sob a liderança de Albino de Brito
Veras (Mestre Albino), no Centro Social Urbano do Bairro Primavera, na cidade
de Teresina (PI). Há cerca de duas décadas transformou-se na Associação
Cultural de Capoeira Escravos Brancos (ACCEB) obtento titulo de
reconhecimento de utilidade publica no âmbito municipal (Lei Municipal nº
3024/2001) e estadual (Lei Estadual nº 5214/2001).
A ACCEB, ao longo de sua
existência tem contribuído para a projeção da capoeira do Piauí a nível
nacional, participando de eventos e competições, a exemplo dos Jogos Estudantis
Brasileiro (JEB), nos anos de l985 a l995, em que obteve várias medalhas.
Ademais, teve participação
ativa em processos organizacionais de natureza político-administrativa em prol
da capoeira, a exemplo da Federação Piauiense de Capoeira (FPC), da Associação
Brasileira dos Professores de Capoeira (ABPC) e da Confederação Brasileira de
Capoeira (CBC).
Também alcançou representatividade internacional,
por meio da participação de evento que tiveram como foco a capoeira em
instituições educacionais. Cita-se a presença de Mestre Albino, no ano de 2002,
em Lisboa e Faro (Portugal) e na Universidade de Oslo (Noruega) e Toinho (Aluno
Graduado), no ano de 2007, na Cidade de Ibbenburen, na Alemanha.
No campo da musicalidade a
ACCEB contribuiu com gravações musicais no disco do JEB, em três CD’s da ABPC e
gravações de DVD e CD das edições do “Berimbau de Ouro”.
Em 2011, promoveu a primeira
edição do “Troféu Mestre Albino”, quanto foram homenageadas pessoas que
contribuíram para a capoeira no Piauí nos últimos anos.
No ano seguinte, 2012, a ACCEB realizou
o Seminário “Capoeira e os desafios da contemporaneidade: obstáculos, avanços e
desafios” em parcerias com diversas entidades de capoeira, instituições
públicas e privadas, com o objetivo de fomentar discussões no campo da
educação, cultura, esporte e inclusão social, por meio da reabilitação
desportiva.
Atualmente, a ACCEB vem
desenvolvendo projetos em parcerias com instituições públicas e privadas no
Piauí, Maranhão, Mato Grosso, Paraná e São Paulo, buscando elevar e divulgar a
qualidade do trabalho numa perspectiva intergeracional, tendo como referência a
diversidade cultural do povo brasileiro.
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